Diversos estudos recentes apontam a grande incidência de casos de hiperglicemia nas sequelas da doença desencadeada pelo corona vírus. Além de ser um fator de risco no agravamento da doença, para pacientes já diagnosticados com diabetes, pesquisas concluíram que a infecção pelo Sars-CoV-2 aumenta em 40% o risco de desenvolver diabetes nos 12 meses seguintes. Neste artigo você entenderá um pouco mais da relação entre o diabetes e o pós-covid. Boa leitura!
Desde o início da pandemia, ficou claro que pessoas com diabetes corriam risco de apresentar as formas mais graves da covid, o que não se sabia era que a infecção por Covid-19 seria também responsável por o nível de açúcar no sangue de pacientes que se recuperavam da doença. Pesquisas realizadas em diversas partes do mundo apontaram a prevalência de hiperglicemia nos pacientes analisados e em significativo percentual, sem nenhum histórico anterior.
A exemplo da pesquisa realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo, 25% dos pacientes avaliados apresentaram níveis de diabetes após a infecção. O congresso da American Diabetes Association (ADA), que é o maior evento global sobre diabetes, relatou estudos que demonstram casos de diabetes com início recente em indivíduos que sofreram com a covid-19. No entanto, é importante salientar, a respeito da relação entre o diabetes o pós-covid, que isso não significa que toda vítima do coronavírus terá diabetes. “Segundos estudos sobre o assunto, podem desenvolver diabetes pós-Covid algumas pessoas que já têm propensão para desenvolvê-la”, conforme afirma em matéria publicada pelo portal Saúde Abril, o endocrinologista Augusto Santomauro, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
É algo que pode advir de uma tendência genética – quando há histórico da doença na família – ou por hábitos de vida. Uma pessoa com alimentação rica em gordura e açúcar e rotina sedentária, por exemplo, entra na lista de propenso á desenvolvê-la.
A orientação primordial de como lidar com infectados pelo coronavírus que possuem diabetes ou histórico familiar que leva a propensão são: tomar as doses recomendadas da vacina, evitar contato com pessoas doentes, manter hábitos saudáveis (alimentação, atividade física, evitar aloco e fumo, etc.) e manter a glicose em controle.
Tanto idosos, adultos e crianças devem manter uma rotina saudável como forma mais eficiente de se evitar essas e outras doenças. No mais, não hesitem em procurar ajuda médica e manter a rotina de exames em dia.
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Fontes:
Saúde Abril
Brasil247
Site Dr. Drauzio Varela
